Desmatamento de grandes florestas ameaça existência dos “rios voadores” e seu papel fundamental para a ocorrência de chuvas
Imagine rios ainda maiores que o Rio Amazonas, com bilhões de toneladas de água, cortando vários estados brasileiros e passando sobre nossas cabeças. Sim, eles existem. São os chamados “Rios Voadores”. O termo descreve um fenômeno real, cujo impacto é gigantesco em nossas vidas e determinante para o equilíbrio do ecossistema e da biodiversidade. Os rios voadores são formados por imensos volumes de vapor de água levados pelos ventos, muitas vezes, acompanhados por nuvens. Apesar de não os enxergarmos, esses rios têm cerca de três quilômetros de altura e milhares de quilômetros de extensão. A importância desses fluxos de água se popularizou no Brasil após a “Expedição Rios Voadores”, criada pelo aviador e ambientalista Gerard Moss. O projeto foi idealizado depois de longas conversas que tiveram início em 2006, entre Moss e o professor Antonio Donato Nobre. Também contou com a colaboração do professor Eneas Salati e de outros cientistas envolvidos no tema, como José Antonio Marengo, Pedro